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Artimanhas do Diabo

Artimanhas do Diabo

NEM TENHO PAZ NEM COMO FAZER GUERRA *

Desta Paz

Que aqui vos trago

Que aqui vos falo

E falarei sempre

Que a vontade, a minha, a queira evocar 

Para vos desafiar a Nela refletir

Sim porque não é pelo facto

De não se anunciarem guerras

Neste espaço peninsular 

Que não devemos pensar na Paz

E na guerra também

Que, ainda não há muito tempo,

Aqui ao lado em Espanha,

Foi fratricida!

 

Falo sobre a Paz para não vos olvidardes

Mas falo sobre Ela também

Para vos desafiar a com entusiamo a seguir  

E a sobre Ela discorrer

De modo apaixonado, civilizado mas com empolgamento   

Modesto também, mas suficientemente seguro, da importância

Da enorme e gigantesca importância que tem a Paz

Nas pessoas de nobre índole

Homens e Mulheres que fazem

E que querem fazer muito pela Paz!

 

Modesta designação

Para conceito tão importante

Mas é de três letras que falo

Quando a Paz é a discussão!

 

Atribuo-lhe uma áurea esplendorosa

À Paz

E tão primordial nas nossas vidas

Que ergo essa primeira letra

Com um sentido de respeito  

Que esse primeiro som

Serve-se trajado de maiúscula

Porque a Paz é mesmo uma instituição…

  

E tão curta é a Paz

Mas tão facilmente pronunciável

Que depois de proferida

Fica a pairar no ar

O som da última letra

Que parece um grito

Proferido nas montanhas Rochosas

Que se prolonga indefinidamente pelo ar

Como se fosse um eco gigante

Para nos lembrar como é essencial

Manter viva a chama

Que arde segura e sedenta

Para iluminar o monte Olimpo

Nesse monte onde vivem

Todas essas divindades clássicas da cultura grega

Que, a nós, que temos uma cultura clássica

Nos devemos orgulhar

Dela, a Paz!

 

A Paz pode ser procurada

A Paz pode ser desejada

Mas a Paz tem que ser defendida

Por todos e não só por alguns

A Paz tem que a ser a palavra

Que antecede até o próprio pensamento

E mesmo que a guerra ainda não soa

Mas a Paz existe

A Paz tem que existir!

* Título de um poema de Petarca. 

 

 

 

 

 

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