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https://anadedeus.blogs.sapo.pt/a-historia-desta-foto-25411
Não sei a que horas te concebi
Doce menina que nadas nas águas da tua mãe
Já tenho os carateres prontos para tatuar
Nessa tua jovem pele
Que é tanto minha como da mãe
Sorriso cúmplice que da barriga se anuncia
Mas da alma que é donde ele se alevanta
Das gentes apaixonadas
Que não têm medo de nada,
E que mesmo não tendo nada,
Apenas o Amor, um pelo outro
Sorriem de júbilo
Vocifero ao anunciar-te
Minha suave e bela menina
Que te dás à estampa
Neste pai e mãe
Tão babados
Que chega a ser comovente ver-vos
Nesse sorriso tão contagiante
Happy hour
Querida Penélope
Cuida dessa nossa menina
Como se uma abelhinha fosse
Que nascerá a boas horas
Para se não render jamais ao trivial
E sinto, sim,
Já lhe sinto essa tão pequeninha cabecinha!