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Artimanhas do Diabo

Artimanhas do Diabo

SIONISTA, AGORA MAIS DO QUE NUNCA!

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Pelas tuas escaldantes areias

O vento jamais se esquece de louvar  

Teu solo sagrado

Que figura nos compêndios teológicos;  

Cada um dos grãos de areia  

Que levita por entre teus desertos

É como se fosse uma página

De todos os livros sagrados,

Da tua bandeira

Que se agita

Em suspiros leves

De profundas reflexões

Por esse vento árido que corre pelas tuas veias

Sobressaí

Ao meio

No mar branco

Cercado de finas arestas azuis

A estrela de David

Onde a Esperança ainda é o teu hino!

Por entre as folhagens

Que coroam os vastos campos

Por entre a Knesset e o Supremo Tribunal

Repousamos a vista

A contemplar as aves migratórias

Que parecem imbuídas do mesmo espírito

Quando pisam teu chão venerado

Por judeus

Por muçulmanos

Por católicos

Agora que ainda choras teus mortos

Logo te recomporás   

Do ataque da serpente

Já se ouvem teus heroicos soldados

A entrar nas guarnições militares

A trautear belas canções

Trazidas dos quatro cantos do mundo…

Querem eliminar-te deste mundo

Por entre palavras plantadas e colhidas na velha Pérsia

Uma multidão urbana

Que se agita nas nossas cidades

A empunhar cartazes e a reclamar liberdade para o povo…

Que tanto preza os espaços livres

A música

O ritmo de dança

As roupas desalinhadas

Não vê que essa gente

Que se augura de libertária

Do direito da autodeterminação

Não se inibiu de matar indiscriminadamente  

Esses mesmos jovens

Que mais parecem irmãos

Dos manifestantes que berram alto

Pelo direito ao Estado da…

Nas nossas cidades

E quando já nada lhes fizer frente

Acabam com esse mundozito

Que tantos e tantos jovens

Andam a construir com ajuda do urso

Que se ri perdidamente

Na solidão das gloriosas estepes russas

Da candura de uma juventude!

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