TIERNOS VIENTOS GRANADINOS
“Los sueños no viven en el país de la memoria, sino en el del olvido, son la memoria del olvido, es decir, el secreto”.
Olvido de Granada
Juan Ramon Jiménez
Abri
Circunspeto
O baú do esquecimento
Nesse mar obscuro e tangente com a imortalidade
Esbracejando sem sentido
Vincando esses segredos que povoam a minha alma
Enlevei-me
Enfeitiçado
Pelas harmoniosas ancas
Deslumbrei-me a observar as plácidas coxas
Devorei os sequiosos lábios
Contorci-me a tatear a língua
Deslizei até aos arbustos
Que dão cor à tua Alhambra,
Serpenteei pelas finas
Deslumbrantes
E empedradas
Calles
Da mítica cidade
Que viu partir o último califa
O rei Boabdil
Derrotado pelos reis católicos;
E quanto mais me embrenho na tua sequiosa pele
Quanto mais subo até aos teus cimeiros bairros
Quanto mais antevejo
Em cada recanto
As curvas da arquitetura árabe
As casas simples e lajeadas
Onde pendem formosas flores dos seus vasos
Eis que perpassa pelas minhas narinas
O fresco odor da alfazema;
Granada vive,
Pois,
Na arca do meu esquecimento!
Pero,
En uno instante,
Echo un vistazo hasta la graciosa figura
De Federico Garcia Lorca
Al rubro
Se vá acercando
El viejo sabor de la memoria
Los molinos qué giran
El viento loco incandescente
Qué rompe corazones
La lucha entre el bien y el mal
Protagonizada por el torero e el toro
Pero,
Ya vislumbro el caballo en la colina
Tu voz
Deslumbrante
Tu gracioso entusiasmo por vivir
Inseparável
De tu poesia
Y asi descanso en paz
Al toque suave de mi Granada
Onde vivi toda la ventura!